23 março 2011

Os padres, sempre eles

OGlobo de hoje informa que: ''O padre Júlio Lancelotti voltou a ser ameaçado pelo casal Anderson Batista, ex-interno da Fundação para o Bem-Estar do Menor (Febem), e Conceição Eleotério. Os dois são acusados de extorquir o religioso entre 2004 e 2007, para não lançar contra ele denúncias de pedofilia e abusos sexuais. O casal, que chegou a ficar preso e foi solto em 2008, teve novamente a prisão decretada pelo juiz Eduardo Crescenti Abdalla, do Tribunal de Justiça de São Paulo. Ambos estão foragidos."
Esse caso é escabroso. Os dois foram presos por chantagem contra o padre. Correto. Chantagem é ilegal. Mas, e o padre? Por que ele aceitou a chantagem durante 3 anos? O padre chegou inclusive a financiar um Pajero para o chantagista. Se nada tivesse a temer, ou esconder, o padre teria denunciado logo de cara, na primeira tentativa em 2004, mas não, durante 3 anos atendeu a todas as exigências do seu ex-pupilo.
Continua OGlobo: "Com as investigações iniciadas, a polícia abriu inquérito também contra o padre, para apurar supostos abusos sexuais. O arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, protestou e disse que a imagem da Igreja Católica estava sendo colocada em execração pública com as denúncias contra o padre."
Ou seja, a gente entende que o protesto fez a justiça paulista esquecer o assunto, né?
Afinal, o padre é ou não é pedófilo? Cometeu ou não cometeu abusos sexuais?
Só mais uma coisinha. O advogado do padre é nada mais, nada menos que Luiz Eduardo Greenhalg, aquele milionário das indenizações pós 64. Será que está fazendo uma cortesia para o padre, ou o padre tá podendo pagar?

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