22 dezembro 2006

Oração de Natal

Não sei quem é o autor, mas gostaria de publicar esta jóia da criatividade brasileira:
ORAÇÃO DE NATAL 2006

"Pelo projeto político do deputado Clodovil
Pelo “espetáculo do crescimento” que até hoje ninguém viu
Pelas explicações sucintas do ministro Gilberto Gil
Senhor, tende piedade de nós

Pelo jeitinho brejeiro da nossa juíza
Pelo perigo constante quando Lula improvisa
Pelas toneladas de botox da Dona Marisa
Senhor, tende piedade de nós

Pelo Marcos Valério e o Banco Rural
Pela casa de praia do Sérgio Cabral
Pelo dia em que Lula usará o plural
Senhor, tende piedade de nós

Pelo nosso Delúbio e Valdomiro Diniz
Pelo “nunca antes nesse país”
Pelo povo brasileiro que acabou pedindo bis
Senhor, tende piedade de nós

Pela Cicarelli na praia namorando sem vergonha
Pela Dilma Rousseff sempre tão risonha
Pelo Gabeira que jurou que não fuma mais maconha
Senhor, tende piedade de nós

Pela importante missão do astronauta brasileiro
Pelos tempos que Lorenzetti era só marca de chuveiro
Pelo Freud que “não explica” a origem do dinheiro
Senhor, tende piedade de nós

Pelo casal Garotinho e sua cria
Pelos pijamas de seda do “nosso guia”
Pela desculpa de que “o presidente não sabia”
Senhor, tende piedade de nós

Pela jogada milionária do Lulinha com a Telemar
Pelo espírito pacato e conciliador do Itamar
Pelo dia em que finalmente Dona Marisa vai falar
Senhor, tende piedade de nós

Pela “queima do arquivo” Celso Daniel
Pela compra do dossiê no quarto de hotel
Pelos “hermanos compañeros” Evo, Chavez e Fidel
Senhor, tende piedade de nós

Pelas opiniões sensatas do prefeito César Maia
Pela turma de Ribeirão que caía na gandaia
Pela primeira dama catando conchinha na praia
Senhor, tende piedade de nós

Pelo escândalo na compra de ambulâncias da Planam
Pelos aplausos “roubados” do Kofi Annan
Pelo lindo amor do “sapo barbudo” por sua “rã”
Senhor, tende piedade de nós

Pela Heloisa Helena nua em pêlo
Pela Jandira Feghali e seu cabelo
Pelo charme irresistível do Aldo Rebelo
Senhor, tende piedade de nós

Pela greve de fome que engordou o Garotinho
Pela Denise Frossard de colar e terninho
Pelas aulas de subtração do professor Luizinho
Senhor, tende piedade de nós

Pela volta triunfal do “caçador de marajás”
Pelo Duda Mendonça e os paraísos fiscais
Pelo Galvão Bueno que ninguém agüenta mais
Senhor, tende piedade de nós

Pela eterna farra dos nossos banqueiros
Pela quebra do sigilo do pobre caseiro
Pelo Jader Barbalho que virou “conselheiro”
Senhor, tende piedade de nós

Pela máfia dos “vampiros” e “sanguessugas”
Pelas malas de dinheiro do Suassuna
Pelo Lula na praia com sua sunga
Senhor, tende piedade de nós

Pelos “meninos aloprados” envolvidos na lambança
Pelo plenário do Congresso que virou pista de dança
Pelo compadre Okamotto que empresta sem cobrança
Senhor, tende piedade de nós

Pela família Maluf e suas contas secretas
Pelo dólar na cueca e pela máfia da Loteca
Pela mãe do presidente que nasceu analfabeta
Senhor, tende piedade de nós

Pela invejável cultura da Adriana Galisteu
Pelo “picolé de xuxu” que esquentou e derreteu
Pela infinita bondade do comandante Zé Dirceu
Senhor, tende piedade de nós

Pela eterna desculpa da “herança maldita”
Pela fama do “chefe” abusar da birita
Pelo novo penteado da companheira Benedita
Senhor, tende piedade de nós

Pela refinaria brasileira que hoje é boliviana
Pelo “compañero” Evo Morales que nos deu uma banana
Pela mulher do presidente que virou italiana
Senhor, tende piedade de nós

Pelo MST e pela volta da Sudene
Pelo filho do prefeito e pelo neto do ACM
Pelo político brasileiro que coloca a mão na “m”
Senhor, tende piedade de nós

Pelo Ali Babá e sua quadrilha
Pelo Gushiken e sua cartilha
Pelo Zé Sarney e sua filha
Senhor, tende piedade de nós

Pelas balas perdidas na Linha Amarela
Pela conta bancária do bispo Crivella
Pela cafetina de Brasília e sua clientela
Senhor, tende piedade de nós

Pelo crescimento do PIB igual ao do Haití
Pelo Doutor Enéas e pela senhorita Suely
Pela décima plástica da Marta Suplicy
Senhor, tende piedade de nós

Por fim
Para que possamos festejar juntos os próximos natais
Senhor, dá-nos a paz".
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Pois é. Peço desculpas aos meus eventuais e pacientes leitores, mas estou em merecidas férias, então os Posts vão ser bem mais raros até meados de janeiro. Mas, eu prometo que sempre que tiver uma oportunidade como essa faço um "postezinho".
Feliz Natal pra todos.

14 dezembro 2006

Só mais uminha

Esse é um pedido muito especial: Senadora Heloísa, antes de sair, que tal dar uns "tapinhas" naquela inacreditável (com licença da palavra) Ideli? Ô mulherzinha cínica, carreirista, aproveitadora...

Mais Heloísa

É dela a frase da semana: "É preciso um poço de óleo de peroba para justificar o aumento de 91% no salário dos parlamentares".

Heloísa Helena

Há alguns dias, falei aqui neste espaço, da palhaçada do STF sobre a Cláusula de Barreira. Pois bem, é irônico observar que embora pareça que o partido da senadora Heloísa Helena, o PSOL, tenha sido um dos maiores beneficiados com a decisão, a própria senadora foi a maior perdedora. Explicando: HH saiu candidata a presidente, com visível prejuízo do seu projeto político, com a intenção de conseguir holofotes que assegurassem ao seu minúsculo partido a visibilidade necessária para conseguir cumprir a cota da, hoje falecida, Cláusula de Barreira. Não conseguiu, e não precisava conseguir. Poderia se re-eleger senadora e não teríamos o desprazer de ter que assistir Collor de Mello sendo empossado.
Pensando bem, o maior perdedor não é a senadora Heloísa, é o Senado. É o País.

11 dezembro 2006

Babação

A semana foi dedicada à formatura da Renata. Colação de Grau, Missa e Baile, como antigamente. Com direito, inclusive, a Valsa dos Pais. As coisas pra Renata nunca foram fáceis, ela sempre teve que lutar muito pra conseguir (like o Botafogo) mas, dessa vez, foi diferente. Ela fez o seu primeiro vestibular e passou na primeira chamada. Já está matriculada na Psicologia do CEUB pra 2007. Sorry, periferia!


Futura Psicóloga


A valsa

08 dezembro 2006

Dia da Justiça

Hoje, 8 de dezembro, dia de Nossa Senhora Conceição, comemora-se também o Dia da Justiça, pois aquela é padroeira desta. Desde o tempo em que eu estudava e até hoje, ainda se ensina nas escolas que o sistema político brasileiro é formado por 3 poderes em perfeito equilíbrio: O Legislativo, que é o responsável por gerar as leis que vão reger os atos e as ações dos cidadãos; O Executivo, que deveria respeitar e colocar em prática as leis geradas; e o Judiciário, que deveria resolver as pendências e os problemas resultantes. Em linhas muito gerais, acho que é isso. Mas, o que vemos por aqui?
  1. O Legislativo, que já disseram que é formado por "trocentos" picaretas, não sabe legislar. Trabalham 2, ou no máximo, 3 dias por semana, durante 6, ou no máximo, 8 meses por ano, e nesses poucos dias, o que fazem? Apreciam as leis geradas pelo Executivo.
  2. O Executivo, que parece que tem muito mais picaretas, prepara as leis que são do interesse dos seus próprios membros, para apreciação do Legislativo. No meio tempo, compram um deputadinho aqui e outro ali, para garantir a aprovação dos seus projetos.
  3. E o Judiciário? Bem, esse é um caso à parte. Se os homens que o formam tivessem o valor que eles pensam que têm, poderíamos ficar tranqüilos. Mas, o que vemos aqui? Uma justiça que trabalha apenas quando quer (a soma dos recessos é muito maior que os dias trabalhados); uma justiça que ganha quanto quer (barganham os seus salários com o Legislativo); uma justiça que favorece a quem lhe interessar momentaneamente. Se não, vejamos: Em 1995, o Legislativo aprovou uma lei (chamada de Cláusula de Barreira) que aplicava punições diversas aos partidos políticos que não conseguissem obter 5% dos votos válidos para Deputado Federal em todo o País, com um mínimo de 2% em pelo menos 9 estados. Notem bem, 5% é a vigésima parte do eleitorado. É absurdo? Claro que não! Em outros países é muito mais difícil. Mas, isso nem vem ao caso, não é o mérito da questão que se julga aqui, e sim a decisão que foi tomada pelo Judiciário. No mesmo ano de 1995, alguns partidos (inclusive o que hoje detem o poder), entraram no STJ com Ações Diretas de Inconstitucionalidade, argumentando que a lei feria o princípio da igualdade de direitos das minorias. Em 2006, exatos 11 anos depois, a nossa Suprema Corte deu ganho de causa aos partidos de aluguel, e causou um enorme retrocesso político ao País.
Só nos resta parafrasear Rui Barbosa: "Ou restaure-se a moralidade, ou locupletemo-nos todos".
  • Feliz Dia da Justiça para todos.

Ana Guerra - PT (MG)

Aí a Câmara faz uma sessão pra colocar em votação a cassação do mandato do José Janene (aquele réu confesso do mensalão), e um bando (nos dois sentidos) de deputados se ausenta do plenário pra não se comprometer. Aí o Jornal da Globo divulga a lista dos espertinhos. A 'de puta da' Ana Guerra do PT mineiro estava na lista. Aí a mesma deputada dá entrevista pro mesmo JG, sem saber da matéria e diz que votou pela cassação.
Vem cá, me diz uma coisa: Dizer que votou, e depois ficar provado que não votou, não é quebra de decoro??? Será que esse pessoal do PT é todo igual? Será que eles nunca tiveram ética e a gente é que nunca notou?

06 dezembro 2006

Waldyr Pires

Eu acho que poucas coisas me irritam mais do que ver um cidadão se apegar a um cargo público como se fosse o último biscoito do pote. Esse ministro da Defesa é um homem velho, deveria ter mais respeito por sua biografia, já passou da idade de ser um carreirista. Que triste papel faz esse homemzinho, que a exemplo do seu chefe, nada sabe, nada ouve, nada vê.

Apagão

Não dá pra deixar de falar na pouca vergonha que tá esse negócio de Cindacta. Será que é só coincidência essa merda geral que taí desde ontem, e que começou exatamente na mesma hora que a Justiça mandou liberar os americanos????

Viajar é Bom Demais

Viajar para o Rio é melhor ainda! Mas, dessa vez, superou tudo. Nem o apagão aéreo me incomodou. Fizeram uma trégua suficiente para eu ir e voltar. Vamos lá. A viagem foi na quarta. Vôo no horário, pela Ocean Air (inacreditáveis R$ 30,00), poltronas confortáveis por manter boa distância da poltrona da frente. Carro alugado na Localiza do aeroporto e vamos pro hotel na Av. Atlântica. Da minha casa em Brasília até o hotel, 4:30hs. Um recorde!! Às seis e meia eu já estava no LaMaison tomando um chopp da Brahma estupidamente, e mandando um rodízio de petiscos. (Moda no Rio, todos os botecos têm).

Quinta-feira era o dia do Cirque du Soleil, às 17 h. Chuvinha miúda o dia inteiro. Fomos pro Barra Shopping na hora do almoço, pra não correr riscos. Almoçamos, passeamos, encontramos e fomos pro circo. Circo? Aquilo não é circo. É muito mais que circo. São duas horas e vinte minutos do mais puro êxtase. Tem tudo que um bom circo tem, e muito mais. A ação se passa em todas as frentes, você sempre tem alguma coisa pra ver, independente de onde você esteja sentado. Ah! Já ia esquecendo, só tem gente amestrada, nem um animalzinho. Valeu cada centavo investido.

Sexta-feira saímos de Copa pra ir até Del Castilho. Shopping Nova América. Rua do Rio. Quem não conhece não faz a menor idéia. Construíram uma rua dentro do Shopping, representando o Rio Antigo, com seus sobradinhos, seus paralelepípedos, postes trabalhados. Dos dois lados, bares: Petisco da Vila, Manollo, e o carai. Ficamos 6 horas bebendo e papeando. E quando saímos de lá, ainda arriscamos uma ida à Nilópolis para o ensaio da Beija Flor. Demos azar, o ensaio em Nilópolis é às quintas.

Sábado de manhã, reunião de família. Irmão, irmãs, cunhado, cunhada, sobrinhos e sobrinhas, tudo em paz, vamos para Santa Teresa almoçar que ninguém é de ferro. Almoço no Espírito Santa. Picanha pra uns, camarão pra outros, êta vidinha fudida. Combinamos, então, de ir pra Lagoa. Inauguração da Árvore. Show com a Orquestra Petrobrás Sinfônica, Coral do Bradesco, Ana Botafogo e Carlinhos de Jesus, Queima de fogos, todo mundo em pé ou sentado no chão, 3 horas de espera, tudo pra dar errado. Polla, como é que pôde dar tão certo? Que espetáculo foi aquele? A Orquestra é sensacional; Botafogo e Jesus, que dupla; Coral afinadíssimo; queima de fogos com as últimas novidades tecnológicas. Mas, o ponto alto foi o público. Participou ativamente o tempo inteiro (claro que tivemos algum exagero, como a mãe, a avó e a bisavó do William, um menininho participante de um grupo de crianças que subiu ao palco com lanternas no Noite Feliz, e que foi "tietado" da maneira mais ostensiva pelas suas três mulheres). O público proporcionou o grand finalle, quando o maestro Carlos Prazeres regeu a orquestra e o público na execução da Cavalleria Rusticana.


Árvore na hora da Queima



Botafogo e Jesus


Árvore mais 30 mil pessoas


Dessa forma, fechamos com chave de ouro (carai, essa é nova) o feriadão do dia do Evangélico (me garantiram que é isso mesmo e não Evangelho). Domingo cedo fomos pro Aeroporto, e pra completar o vôo saiu 5 minutos adiantado.