O "cara" agora desandou a dar palestras. Dizem que cobra bem, entre 150 e 250 paus, e montou até uma empresa em sociedade com o notório Okamoto, aquele que paga as suas dívidas sem você sequer saber. Vendo o interesse do mercado em ouvir o que a anta tem a dizer, me dá a impressão que esse pessoal comparece a essas palestras, muito menos para ouvir o conteúdo, e muito mais pela curiosidade de ver um ser desta espécie, que fala. Porque é claro que todos sabem que não é ele que escreve, semi-alfabetizado que é, mas ainda assim, talvez por atiçar a curiosidade, os salões estão sempre lotados.
Dessa última vez, a palestra foi em Washington, num fórum de "líderes do setor público", organizado pela expressão maior do "setor privado", a Microsoft. Não podemos negar que o sujeito tem ousadia. Em pé lá na frente, olhando aquele monte de gente lá embaixo, com fones de ouvido da tradução instantânea, tentando entender o que o homem queria dizer quando defendia a política de educação do seu governo. E o pessoal se perguntando se "esse não é aquele cara que foi presidente daquele país que fica sempre em último lugar, nas olimpíadas de matemática?" Pois é. E também do país que 3 em cada quatro leitores, não conseguem compreender o que leem.
Mas, tudo bem. Pelo menos, agora, ele não está mais por nossa conta.
Um comentário:
Ninguém me convence de que essas "palestras" não são pagamento atrasado por "serviços prestados" em passado recente. Algum estúpido pagaria para ouvir esse imbecil falar? E, mesmo que pagasse, há algum estúpido na Microsoft?
Postar um comentário