É sempre muito difícil falar sobre a morte. É o ato mais radical que existe, não permite recurso, não se podem cancelar ou adiar seus efeitos. Ninguém tem experiência da morte, ela só ocorre uma vez para cada um, e por mais que se tenha experiência de vida, não tem como se preparar para a morte, o fim, o nada absoluto depois de tudo. Talvez os teístas encontrem consolo na idéia do encontro com o seu deus, mas, de qualquer forma não querem que a hora chegue.
Michael Jackson foi um artista completo. Eu sou da geração que viu o nascimento do Jackson 5, que se emocionou ao ouvir "Ben" pela primeira vez, cantada pelo menino afinado e talentoso e que mais tarde ficou embasbacado assistindo a premiere de Thriller, com quase 30 minutos de duração. A gente via e queria ver outra vez, e mais outra.
Quando um artista atinge determinada grandeza, deixa de ser humano e passa a ser um ícone, um ídolo, um mito, e ele chegou lá. Como provavelmente nenhum outro.
Deve ser um grande desafio, com certeza é, se superar a cada novo trabalho. Derrubar um recorde após outro. E então nós esquecemos da pessoa que vive ali, dentro desse astro, e muitos de nós sofre uma decepção ao perceber que o ídolo, como todos nós, comete erros.
Ele passou o último terço de sua breve existência, atormentado. Tinha vergonha de sua aparência estranha, e vivia exilado e isolado em sua Neverland, mas, ainda assim, foi um dos artistas que mais fez caridade em toda a história, segundo aprendemos consultando o verbete da Wikipédia.
Os detratores diziam que "gostava" de crianças; os defensores diziam que era uma apenas uma delas. Eu acredito nisso. Eu acho que ele era apenas uma criança. Uma criança muito infeliz.
Michael Jackson foi um artista completo. Eu sou da geração que viu o nascimento do Jackson 5, que se emocionou ao ouvir "Ben" pela primeira vez, cantada pelo menino afinado e talentoso e que mais tarde ficou embasbacado assistindo a premiere de Thriller, com quase 30 minutos de duração. A gente via e queria ver outra vez, e mais outra.
Quando um artista atinge determinada grandeza, deixa de ser humano e passa a ser um ícone, um ídolo, um mito, e ele chegou lá. Como provavelmente nenhum outro.
Deve ser um grande desafio, com certeza é, se superar a cada novo trabalho. Derrubar um recorde após outro. E então nós esquecemos da pessoa que vive ali, dentro desse astro, e muitos de nós sofre uma decepção ao perceber que o ídolo, como todos nós, comete erros.
Ele passou o último terço de sua breve existência, atormentado. Tinha vergonha de sua aparência estranha, e vivia exilado e isolado em sua Neverland, mas, ainda assim, foi um dos artistas que mais fez caridade em toda a história, segundo aprendemos consultando o verbete da Wikipédia.
Os detratores diziam que "gostava" de crianças; os defensores diziam que era uma apenas uma delas. Eu acredito nisso. Eu acho que ele era apenas uma criança. Uma criança muito infeliz.
2 comentários:
Perfeito. Sem tirar nem por. Acho que ninguém conseguirá exprimir tão bem o que eu também estou sentindo. Parabéns.
Nossa Lu, fiquei emocionada.Ontem quando soube não tive reação.Hoje é que a ficha caiu.
que tristeza....
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