15 fevereiro 2009

Prudência e caldo de galinha

E a pernambucana-suíca? O que é aquilo? Que barra, hem? Se ela foi de fato agredida, violentada, torturada, sofreu aborto, coitada! Se não aconteceu nada daquilo, coitada também. Gravidez e aborto que não se comprovam, marcas simétricas e superficiais na pele, fotografias em pose de grávida gerando o contrassenso (parece que agora é assim que escreve). Tá certo, é uma grande confusão.
Mas, como explicar a presteza com que o "governo" brasileiro agiu? Sem aguardar qualquer explicação, ameaçaram até recorrer a ONU para pressionar o governo suíço. Por que será que nada disso se viu quando a Venezuela quebrou os contratos e a Bolívia colocou o exército nas refinarias da Petrobrás? Será que é porque o caso de agora dá mais audiência? Afinal, os famintos do fome zero (qua qua qua) não fazem a menor idéia de quem é Hugo Chavez ou o camarada Evo, mas, o caso da moça que abortou no estrangeiro, por ter sido agredida por suíços carecas, amplamente divulgado e julgado pela nossa imprensa (qua qua qua) dava um ibope tremendo.
Até a minha vó dizia: "prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém".

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