31 janeiro 2009

Carnaval

Mais uma do Globo. A Arquidiocese do Rio de Janeiro (argh!) mandou um dirigente padre fazer uma vistoria no barracão da Escola de Samba Porto da Pedra. O motivo? É que um dos carros alegóricos, representando a Idade Média, traz uma alegoria representando uma fogueira com alguns bispos em volta.
Segundo o padre, ele só sugeriu algumas modificações para "compor melhor o enredo".
Quá, quá, quá.
Acho que nem precisa de comentários. Ah! Eu já ia esquecendo. O padre prometeu voltar, quando a alegoria estiver pronta pra fazer uma nova análise.
Só por causa disso, eu acho que a Porto da Pedra já devia começar o desfile perdendo 5 pontos.

Estatística!!!

Leio, no Globo, que o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) descobriu que o número de divórcios aumenta, no Brasil, em locais onde o sinal da Globo é mais forte. E a causa são as novelas!
Preocupante, penso eu. Como será que eles chegaram a essa conclusão? Simples.
Segundo os resultados "a porcentagem de mulheres separadas or divorciadas é maior em áreas que recebem o sinal da Globo, em particular em pequenas comunidades em que uma alta proporção da população tem acesso às transmissões da emissora."
E continua: "Os resultados sugerem que essas áreas apresentam um aumento de 0,1 a 0,2 ponto percentual na porcentagem de mulheres de 15 a 49 anos que são divorciadas ou separadas."
Vocês entenderam bem? Um a dois décimos por cento! Isso significa que precisamos de 1000 (mil) mulheres casadas para obter 1 (uma) separada a mais na estatística!
Pera lá. Tem alguém mamando demais nas tetas do BID. Tá certo que é um banquinho de merda, normalmente comandado por sulamericanos de segunda ou terceira categoria, mas, pagar pra alguém fazer um levantamento desse tipo, e ainda por cima encontrar alguém que publique essa bosta (no caso a BBC é a geradora da notícia) é muita cara de pau.

22 janeiro 2009

Comentário Raivoso

Eu não tenho o hábito de comentar publicamente, os comentários que são postados pelos poucos aventureiros que passam aqui por estas bandas. Até porque dentre eles, são minoria as que comentam. Mas, o comentário postado a respeito do asilo concedido pelo ministro da justiça, me chamou a atenção pela virulência do "leitor".
É muito interessante notar que o cidadão não está preocupado em saber se o asilado matou ou não matou aquelas pessoas, (crime pelo qual ele foi condenado à prisão perpétua) afinal isso não importa. O que parece importar é que matando aquelas pessoas, ele estava fazendo "justiça", ele estava lutando contra o regime.
Segundo ele, o ex-presidente da Itália (ele não diz qual) apoiou a ação do ministro brasileiro e declarou até uma certa inveja da nossa lei de anistia.
Eu só gostaria de perguntar ao cidadão, por que o nosso ilustre e iluminado ministro não fez a mesma coisa quando os cubanos abandonaram a delegação durante o Pan?
Ah! Só mais uma coisinha. Me acusar de nazi-fascista??? Só falta dizer que eu sou anti-semita também. Faz o seguinte, leia um pouquinho mais! Comece pelo meu blog, talvez você entenda alguma coisa.

17 janeiro 2009

MinISTERIO DA JUSTIÇA

O caso da concessão do status de "refugiado político", concedido ao italiano Cesare Battisti, por decisão unilateral do Sr. Tarso Genro, é mais uma demonstração cabal do caráter autoritário deste ministro. Ele, como afinal todo o atual governo, se guia pelas mesmas idéias ultrapassadas daquela "esquerda" que dizia lutar pela volta da democracia, quando na verdade o que desejavam, era a tomada do poder como primeiro passo para a sua perpetuação. É assustador, mas eles estão conseguindo.
Num dia é o ministro das Minas e Energia que volta atrás no caso da importação de gás boliviano, em decisão para favorecer o camarada Evo, no outro é o próprio presidente da República dando declarações de apoio ao venezuelano Chavez, no caso da re-eleição indefinida. É nauseante.
A Itália condenou Battisti à prisão perpétua, pela morte de quatro pessoas. O cidadão fugiu e se refugiou na França. Na iminência da deportação pelo governo francês, veio procurar solidariedade com os camaradas brasileiros. Achou. Mesmo contra o parecer da Procuradoria Geral da República, que recomendava a extradição, o ministro concedeu o asilo.
Que espetáculo, hem?
Ah, já ia me esquecendo! Sabem quem é o advogado dele? Luiz Eduardo Greenhalgh.
Muito interessante! Muito interessante mesmo!

12 janeiro 2009

A longa fila anti-semita

Talvez seja muita ousadia querer falar sobre esta guerra que vai rapidamente destruindo a Palestina. Talvez alguns dos poucos leitores ocasionais deste blog ocasional, queiram me mandar falar da novela das nove, ou da previsão do tempo.
Sei lá! Vou cometer essa ousadia, assim mesmo.
Infelizmente, tudo o que a maioria sabe é o que vê na TV, e o que se vê na TV é o forte Estado de Israel (Golias) massacrando (esse termo é usado o tempo todo) os coitadinhos dos palestinos (Davi). Esses, sequer têm um país.
Acho que devemos nos lembrar que, em 2005, Israel acabou com os assentamentos judeus na Faixa de Gaza, e devolveu aquela área aos palestinos, seus legítimos proprietários. O que foi feito então? Os palestinos, liderados pelos "gentis cavalheiros" do Hamas, ocuparam a área e passaram a se organizar para, nas suas próprias palavras, acabar com o estado judeu. Nessa empreitada contaram com o apoio, ou a simpatia, de alguns líderes geniais daquelas paragens, dentre eles destacando-se o "grande" presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, aquele mesmo que declarou que o holocausto foi um mito, e que o Estado de Israel é um tumor canceroso que deve ser extirpado.
Pois bem, desde 2005 já foram disparados cerca de 6 mil foguetes, pelo Hamas, em direção à Israel, segundo a BBC.
Para minar o poder do Hamas, Israel decretou um bloqueio econômico à Faixa de Gaza, e o intensificava cada vez que os ataques se intensificavam também.
As baixas provocadas pelos disparos são pequenas, em virtude do pequeno alcance dos artefatos, porém, com o contrabando de armas através de túnel na fronteira com o Egito, a organização está tendo acesso a cada vez mais modernos foguetes, e seu alcance tem aumentado, colocando em risco um número cada vez maior de civis israelenses.
Com o recrudescimento dos ataques do Hamas, Israel resolveu contraatacar (tá certo, pela nova ortografia?). E como fez isso? Usando todo o seu poder de fogo.
Ora, o poder de fogo de Israel é infinitamente superior, nós sabemos! Mas, afinal não se trata de uma decisão por penaltis, onde cada time tem que ter o mesmo número de jogadores. Trata-se de um massacre? Claro! Mas, como evitar massacrar a população junto com o Hamas? Ou se destrói a Organização, mesmo pagando o alto preço do massacre de civis, ou se assina um Tratado de Paz. A paz é possível? Parece que não! Com o Hamas no poder, à Israel não resta outra opção, senão a luta.
E, infelizmente, essa luta não vai acabar com a vitória na Palestina. Na fila ainda se encontram o Irã, o Líbano, etc, etc, etc.