28 fevereiro 2007

Agência Brasileira de Jogos de Azar

Os jornais de hoje abrem manchete para a declaração da CEF de que seus funcionários não estão envolvidos nas falcatruas em que se transformaram as loterias brasileiras.
É de matar de rir. O mesmo cara recebe mais de 500 prêmios de loterias diferentes, e o santo funcionário da caixa não tem essa informação na hora de pagar? Tá bom, a gente sabe que os sistemas de informática da CEF são de péssima qualidade, mas, isso é básico.
Na verdade, a quadrilha que se apossou do Brasil há mais de quatro anos só sabe negar a sua participação em qualquer ato ilícito ou ilegal. E cada vez eles têm que negar mais, porque a cada dia aparece uma sacanagem nova.
Gente, pra que serve a Caixa Econômica Federal? Precisa ter uma estrutura de Banco para controlar (e tão mal, como se vê) os jogos de azar oficiais? Pra fazer serviços bancários, o governo tem agentes melhores. Basta que se transforme oficialmente a CEF em ABRAJA - Agência Brasileira de Jogos de Azar. O resto entrega pro BB e BNB, ou leiloa que o BRADESCO e o ITAU vão se esfaquear pra comprar.

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